Sangra
Raquel Almeida
O que me resta
Se não sangrar minhas dores
Se não desaguar minhas mágoas
Se não gritar minhas fúrias
O que restaria
Das nossas poesias
Que amam e sofrem
Sofrem e amam
Que rebelam no estrondar
De chicotes, tiroteios,
Coturnadas na minha cara
Dói, como dói!
Ainda assim,
Construo pontes
Pra que não doa mais.
Se não sangrar minhas dores
Se não desaguar minhas mágoas
Se não gritar minhas fúrias
O que restaria
Das nossas poesias
Que amam e sofrem
Sofrem e amam
Que rebelam no estrondar
De chicotes, tiroteios,
Coturnadas na minha cara
Dói, como dói!
Ainda assim,
Construo pontes
Pra que não doa mais.
Raquel Almeida - Sagrado Sopro - do solo que renasço - Elo da Corrente Edições, 2014.
¿ Qué me queda?
Si no sangro mis dolores
Si no desaguo mis penas
Si no grito mis furias
¿Qué quedaría
De nuestras poesías?
Que aman y sufren
Sufren y aman
Que se rebelan en el estallido
De látigos, tiroteos,
Patadas en mi cara
Duele, !Ah, cómo duele!
Aún así,
Erijo puentes
Para que no duela más.
Si no sangro mis dolores
Si no desaguo mis penas
Si no grito mis furias
¿Qué quedaría
De nuestras poesías?
Que aman y sufren
Sufren y aman
Que se rebelan en el estallido
De látigos, tiroteos,
Patadas en mi cara
Duele, !Ah, cómo duele!
Aún así,
Erijo puentes
Para que no duela más.
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